Abordagem

Terapia Junguiana. Conheça um pouco mais sobre essa abordagem.

Também conhecida como Psicologia Analítica, esta abordagem busca tratar dos aspectos conscientes, mas com a integração do inconsciente, parte primordial do processo terapêutico. É apropriada para quem busca uma compreensão aprofundada de si mesmo, pois o enfoque se dá através da busca do equilíbrio entre o mundo interno e externo.

A terapia junguiana tem como foco ajudar o paciente no resgate de sua essência, ou seja, orientá-lo a viver de acordo com aquilo que ele realmente é.

Como funciona?

O psicólogo busca analisar não somente a situação apresentada, mas tudo o que gira em torno do problema, como por exemplo o que as emoções, comportamentos e simbolismos representam para o paciente. A abordagem junguiana leva em consideração as particularidades de cada pessoa, não havendo um manual psicoterapêutico preciso.

Seu processo é totalmente aberto ao que o paciente quiser trazer, seguindo os movimentos naturais de sua mente. Desta forma o paciente consegue lidar com seus problemas de modo não forçado. E então, será possível ressignificar fatos de sua vida, a fim de se chegar enfim a uma transformação.

O que esperar?

Geralmente o terapeuta possui uma postura ativa nas sessões fazendo pontuações e promovendo reflexões ao paciente. Além disso, o psicólogo pode trabalhar com recursos que favoreçam a expressão e reflexão, como por exemplo, análise de sonhos, pinturas, desenhos, sandplay, imaginação ativa, entre outros. A escolha da atividade dependerá do que o terapeuta prefere trabalhar e também de acordo com a personalidade do paciente.

De acordo com Jung, a relação genuína e de confiança entre terapeuta e paciente é fundamental para fortalecer o processo terapêutico e tornar possível uma boa colaboração entre ambos. A psicologia analítica pauta-se basicamente na conversa, portanto, para obter sucesso da psicoterapia é muito importante sentir-se seguro e confortável.

Quando procurar terapia junguiana?

  • Quando você sabe que “algo não vai bem” ou sente “algo ruim” mas não sabe ao certo o que é;
  • Quando você apresenta sintomas que tem prejudicado/interferido em sua vida (como apatia, ansiedade, sentimentos de culpa, medo, etc);
  • Quando você está se sentindo “perdido”, sem conseguir pensar em qual rumo seguir;
  • Quando você quer mudar o modo como vive e como enxerga as coisas, mas sente-se “bloqueado”;
  • Quando você está passando por problemas difíceis ou está com dificuldades em seus relacionamentos;
  • Quando você deseja se conhecer melhor e mais profundamente;
  • Quando você está com dificuldades para lidar com mudanças específicas.